Sunday, August 06, 2006

Itália 1 x 1 França - 5 x 3 nos pênaltis

9 de julho de 2006 - Final - Berlim - 15 horas


Itália (5) 1x1 (3) França

ITÁLIA:
Buffon; Zambrotta, Cannavaro, Materazzi e Grosso; Gattuso, Camoranesi (Del Piero, 85min), Pirlo, Perrotta (Iaquinta, 60min) e Totti (De Rossi, 60min); Toni. Técnico: Marcello Lippi

FRANÇA: Barthez; Sagnol, Thuram, Gallas e Abidal; Makélélé, Vieira (Diarra, 55min), Malouda, Ribéry (Trezeguet, 99min) e Zidane; Henry (Wiltord, 106min). Técnico: Raymond Domenech

Data: 9/julho/2006
Local: estádio Olímpico (Berlim)
Público: 69.000 pagantes
Árbitro: Horacio Elizondo (Argentina)
Gols: Zidane (pênalti, 7min) e Materazzi (19min)
Cartões amarelos: Zambrotta (Itália) e Diarra, Makélélé, Sagnol e Malouda (França)
Cartão vermelho: Zidane
Pênaltis: Itália: Pirlo, Materazzi, De Rossi, Del Piero e Grosso; França: Wiltord, Trezeguet (trave), Abidal e Sagnol.

Saturday, July 08, 2006

Bola - Bolas


Pra variar, a bola da copa é adidas, mas dessa vez ela trás escrita nela os times, a data e o local do jogo, a da final será dourada. Não achei essa bola das mais bonitas, muito menos a dourada. em vários lances se pode ver como essa bola muda de trajeória inesperadamente, como no gol de Lahm , em Alemanha x Costa Rica. Li que muitos jogadores acham essa bola muito leve.

O Palco



Muito se tem a dizer sobre o estádio olímpico de Berlim, As olímpiadas de 1936 na Alemanha Nazista, Jesse Owens, do filme "Olympia" de Leni Riefenstahl que criou uma forma de se filmar esportes. Em 2006 esse estádio cheio de história será tão somente o palco da final da copa do mundo.
A reforma deste estádio é prova que não se precisa demolir templos do esporte simplesmente porque são velhos, como se fez em Wembley.
Acho que esse estádio "fica muito mais bonito" de dia, a noite ele me parece meio frio e distante. A final começará as 15 horas de brasilía ( 18 horas local), vai começar a luz do sol, mas terminará com refletores.

Espero que a Taça seja entregue na escadaria que leva a pira olímpica.


Pena que os times não poderam treinar neste palco em virtude da chuva

Alemanha 3 x 1 Portugal

08/07/2006 - Decisão do 3º lugar - Sttutgar - 16 horas






Alemanha 3x1 Portugal

ALEMANHA:
Kahn; Lahm, Huth, Metzelder e Jansen; Frings, Schneider, Kehl e Schweinsteiger (Hitzlsperger, 78min); Klose (Neuville, 64min) e Podolski (Hanke, 70min). Técnico: Jurgen Klinsmann

PORTUGAL: Ricardo; Paulo Ferreira, Ricardo Costa, Fernando Meira e Nuno Valente (Nuno Gomes, 68min); Costinha (Petit, 45min), Maniche, Deco e Simão Sabrosa; Cristiano Ronaldo e Pauleta (Figo, 76min). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Data: 8/julho/2006
Estádio: Gottlieb-Daimler (Stuttgart)
Público: 52.000 pagantes
Árbitro: Toru Kamikawa (Japão)
Gols: Schweinsteiger (56 e 78min), Petit (contra, 60min) e Nuno Gomes (88min)
Cartões amarelos: Frings e Schweinsteiger (Alemanha), Ricardo Costa, Costinha e Paulo Ferreira (Portugal)



Análise das Semifinais


Seleção da Rodada: Buffon (Itália), Zambrotta (Itália), Thuram (França), Cannavaro (Itália), Grosso (Itália), Maniche (Portugal), Pirlo (Itália), Ballack (Alemanha), Zidane (França), Cristiano Ronaldo (Portugal), Gilardino (Itália).

Melhor Atuação Individual: Cannavaro (Itália)
Pior Atuação Individual: Pauleta Portugal

Melhor Atuação Coletiva: Itália
Pior Atuação Coletiva: Portugal

Melhor Técnico: Marcello Lippi (Itália)
Pior Técnico: Não tem

Melhor Jogo: Itália x Alemanha, principalmente pela prorrogação
Pior Jogo: França X Portugal, por eliminação

Pior Juiz: Jorge Larrionda (Uruguai) - França X Portugal
Melhor Juiz: Benito Archundia(México) - Por eliminação

Gol Mais Bonito: Del Piero

França 1 x 0 Portugal

05/07/2006 - Semifinais - Berlim - 16 horas

França: Barthez, Sagnol, Thuram, Gallas, Abidal, Vieira, Makelele, Ribery (Govou, 72min), Zidane, Malouda (Wiltord, 69min), Henry (Saha, 85min). Técnico: Raymond Domenech.

Portugal: Ricardo, Miguel (Paulo Ferreira, 62min), Ricardo Carvalho, Fernando Meira, Nuno Valente, Costinha (Hélder Postiga, 75min), Maniche, Deco, Figo, Cristiano Ronaldo, Pauleta (Simão, 68min). Técnico: Luís Felipe Scolari.


Data: 05/07/2006
Local: Allianz Arena (Munique)
Árbitro: Jorge Larrionda (Uruguai)
Cartões amarelos: Ricardo Carvalho (Portugal); Louis Saha (França)
Gols: Zidane (33min)

Itália 2 x 0 Alemanha - na prorrogação

04/07/2006 - Semifinais- Dortmund - 16 horas





Alemanha:Lehmann, Friedrich, Mertesacker, Metzelder, Lahm, Kehl, Borowski (Schweinsteiger, 72min), Schneider (Odonkor, 83min), Ballack, Klose (Neuville, 111min), Podolski - Técnico: Jürgen Klinsmann

Itália:Buffon, Zambrotta, Materazzi, Cannavaro, Grosso, Perrotta (Del Piero, 104min), Pirlo, Gattuso, Camoranesi (Iaquinta, 91min), Totti, Toni (Gilardino, 74min) - Técnico: Marcello Lippi

Data: 4/julho
Estádio: Signal Iduna Park (Dortmund)
Público: 65.000
Árbitro: Benito Archundia (MEX)
Gols: Grosso (119min), Del Piero (121min)
Cartões amarelos: Borowski, Metzelder (Alemanha), Camoranesi (Itália)

Tuesday, July 04, 2006

Casas Bahia apostou contra o Hexa, e se deu bem

Consumidores das Casas Bahia ficam sem TV por R$ 1
Terça, 4 de Julho de 2006, 11h00
Fonte: INVERTIA


Enquanto comércio e anunciantes perdem com a eliminação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, com estoques de produtos verde-amarelos encalhados e propagandas sendo retiradas às pressas, as Casas Bahia acertaram a aposta.

A derrota do Brasil libera a maior rede varejista do País de um grande gasto. A empresa promoveu a venda de aparelhos de 42 polegadas da marca Philips por R$ 7.890 oferecendo ao consumidor o direito de levar um segundo aparelho por R$ 1 se o Brasil ganhasse a Copa do Mundo.

Com a promoção, 2 mil aparelhos foram vendidos em apenas uma semana. Segundo o diretor administrativo financeiro da empresa, Michael Klein, ouvido pelo jornal O Estado de S. Paulo, a empresa vendeu no período o que comercializaria em sete

classificados para as semi-finais - Fra x Por



Portugal nunca venceu a França em partidas oficiais, perdeu na semfinal da Eurocopa de 1984 e 2000, mas desse vez acho que dá portugal

classificados para as semi-finais















A Itália nunca perder para alemanha em copas do mundo, fizeram a semi-final em 70 e a final em 82, mas dessa vez acho que dá Alemanha.

Felipão

Felipão representa não só os gauchos, como também todo um estilo de jogar e se pensar futebol. O que me preocupa é que com a eliminação do Brasil muita gente que nunca gostou do Felipão e de seu estilo de jogo passem a torcer por ele só porque é brasileiro.

Outra coisa que me incomoda é a injustiça que se comete ao se pensar que o sucesso dos times de Scolari se deve só a motivação, a pegada, a garra e a união. Claro que isso tudo faz parte mas felipão é um excelente treinador também no aspecto tático, e isso nunca é devidamente valorizado.

Jogando em casa



Eu sempre acreditei na seleção alemã nessa copa, imaginava um eventual tropeço contra um grande, como Brasil e Argentina o que não aconteceu, ou Itália que ainda pode acontecer, mas de forma alguma achava que os alemães dariam vexame, que fariam papelão como muitos diziam. Essa minha crença se apoia em algo muito simples: A Alemanha joga em casa, e isso faz muita diferença. Fez diferença contra a Polônia e fez a diferença contra a Argentina. Talvez faça a diferença contra a Itália.



Há também a questão da retomada do orgulho nacional, que claramente foi abandonado após o nazismo, e nessa vez, na alemanha reunida os torcedores se manifestam com muito mais força do que em 1974





Segundo a imprensa brasileira três gritos se destacam e na torcida alemã:

"Berlin, Berlin, wir fahren nach Berlin!" (Berlim, Berlim, nos vamos para Berlim) - Desde o primeiro jogo já cantam isso. Apesar do time ainda não ser considerado forte, a torcida tem apoiado bastante o Nationalelf.



"Steh auf, wenn du Deutscher sei!" (Levante-se se você for alemão - ao som de "Go West") - Neste momento, o estádio inteiro se levanta e grita de maneira ensurdecedora.
obs: esse eu acho meio estranho, pra quem não sabe "go west" é da dupla gay Pet Shop Boys, Go west significa ir para o Oeste, mais precisamente San Francisco. Não sei se uma música sobre migração de gays tem muito a ver com futebol



"Finale, oh, oh. Finale, oh, oh, oh, oh" (Final... - ao som de "Volare") - Hino do pós-jogo alemão.

A Alemanha é o único lugar onde não se grita gol (goal), e sim "tor" como se pode ver na faixa acima

Monday, July 03, 2006

Torcida do Brasil na copa

Eles não sabem torcer

FRANKFURT – Pela primeira vez com a maioria no estádio – salvo exceções presenciadas por este que escreve, alemão não torce para a França –, a torcida brasileira foi mais barulhenta que a francesa. Por outro lado, deu vexame ao vaiar a execução daMarselhesa e também ao ficar gritando nome de jogador e xingando o time. Tudo bem que a Seleção foi patética contra a França (só contra a França?),mas os brasileiros tinham de aprender com os adversários como apoiar uma seleção. Tomara que um dia isso mude.

Time? Torcida?

Não sei se era a torcida brasileira que tinha a cara do time do Parreira ou o time do Parreira que levou para campo o desânimo dos brasileiros em Frankfurt. Era uma daquelas combinações infelizes. Os franceses pulavam e estimulavam sua Seleção com o grito famoso “Allez les Bleus!”. Os brasileiros mais animados ensaiavam a provocação em francês, respondendo “Allez les Jaunes!”. Mas nada, nada ia bem. Enquanto os azuis cantavam, os amarelos xingavam. Parece ser essa a grande diferença das torcidas. Foi assim com a Croácia, foi assim com o Japão e foi assim, especialmente com a França. Nos lances mais difícies para Zizou e seu time, os azuis cantavam ainda mais alto. No segundo tempo, quando o fim parecia próximo para os brasileiros, o setor da arquibancada com o maior número de torcedores amarelos puxou os gritos de raiva contra o Parreira.

Vamos comprar uma torcida?

Até fiquei animado quando cheguei à Dortmund, na hora do almoço. Da estação de trem para o estádio, muitos brasileiros no caminho, animadíssimos. Finalmente veríamos nossa torcida desencantar, ajudar, de fato, o time. Nos três jogos

anteriores, pareciam suíços em recital de piano. Na hora do vamos ver, porém, fraquejaram de novo. Cantaram direitinho o hino nacional, comemoraram os três gols contra Gana e só. Nada mais. Os poucos ganeses contaminaram os torcedores alemães e equilibraram o jogo. Ou os brasileiros aprendem a torcer, ou o melhor é tentar fazer negócio. Que tal a CBF comprar uns croatas ou tchecos para colocar na arquibancada? Já que ingresso é o que não falta para a CBF, uns torcedores profissionais poderiam realmente ajudar o time. Porque a nossa turma não

é de nada mesmo.


Seremos esculachados

Dos jogos a que pude assistir até agora – nenhum da Alemanha -- a torcida da França foi a que mais me impressionou nos estádios

O Brasil não tem torcida na Copa, tem turista. A maioria nunca frequentou jogos de futebol (nem dá para culpá-los por isso, tamanho o ato de heroísmo que é visitar os nossos estádios...) e, como diz o chefe Sérgio Xavier, "não sabem torcer, caramba".

Como se não bastasse, por razões geográficas também há bem menos brasileiro na Copa do que inglês, português, holandês (estas já foram embora, mas fizeram uma bela festa) e, é claro, franceses!

Dos jogos a que pude assistir até agora – nenhum da Alemanha -- a torcida da França foi a que mais me impressionou nos estádios (a foto é do jogo contra Togo, na primeira fase, em Colônia), com seu incessante “Allez les Bleus”. Ouvi os franceses fazendo mais barulho no

estádio até mesmo do que os beberrões ingleses!

E, como é tradição com estes torcedores da geração Zidane, cantando o belíssimo hino do país sem parar. Aliás, podem reparar, na hora da os jogadores ficam abraçados – é o único time que faz isso –, costume bacana que vem de 1998.

A experiência da Copa de 1998, foi traumática depois daquela final. Onde viam um brasileiro, logo os franceses mandavam “um..., deux..., trois – zéro”. Não precisa de traidução, evidentemente. Era abrir a boca para eles perceberem que você era brasileiro e o corinho já começava.

Nesta terça, assim que acabou o jogo com a Espanha, ouvi isso de novo, no centro de imprensa, desta vez vindo dos poucos coleguinhas franceses que estavam em Dortmund, fazendo a cobertura o jogo do Brasil. Dá para imaginar o que fará a torcida...

O Brasil pode preparar os seus ouvidos. Seremos esculachados como nunca em Frankfurt, sábado.

O alemão da Fernandinha
Na estréia do Brasil, a Fernandinha Zaffari sentou-se ao lado de um alemão que virou-se para ela e perguntou:

- O brasileiro não torce?


De fato, os torcedores da Croácia, mesmo que vestidos com aquela camisa igualzinha à toalha do Copacabana, aplicavam uma goleada nas arquibancadas. Tudo bem, pensei, os croatas são como a maioria dos europeus, curtidos na tradição de guerras milenares, acostumados a cânticos de batalhas entoados em campos tornados rubros de sangue humano.

Depois, contra a Austrália, a mesma coisa: os australianos mais animados. Ah, calculei, os australianos, na verdade, são ingleses exilados, aquela ilha foi colonizada pelos criminosos da Velha Álbion.


Só que, em Dortmund, a torcida do Brasil perdeu para a do Japão. Os japoneses foram mais barulhentos e até mais alegres que os brasileiros. Mesmo quando perdiam de 4 a 1. Os japoneses!!! Acho que o alemão amigo da Fernandinha tem razão: o brasileiro não torce mesmo.




O que nos resta são "animadores" de torcida, como o bola oito (pele foto bola sete), com toda experiência que trás do Volei de Praia. Tudo a ver com futebol.

Isso é rídiculo


Jogadores são recebidos com festa na Argentina
"Cerca de três mil pessoas receberam com festa os jogadores da Argentina que desembarcaram no país no último domingo, às 23h30 (horário local), depois da eliminação nas quartas-de-final da Copa 2006, na última sexta-feira."

Tudo bem que os argentinos saíram de copa de forma digna, lutando até o último minuto, Mas foram derrotados, e fazer festa para quem é derrotado é muita alienação, vai contra o esporte em si, a competição, que premia os vencedores. Essa distorção completa em muito se deve aos
20 anos que a Argentina não é campeã do mundo. Só isso explica, pois aplaudir os derrotados é um excesso, um exagero. Recepçao de campeão merece quem foi campeão, e não quem foi eliminado nas quartas de final, isso me lembra um time de vermelho que deu volta em carro de bombeiros mesmo sendo apenas vice-campeão.

No carteiraço

Seleção de todos os tempos feito por Ronaldo na revista placar de maio de 2006
Nao por acaso nela estão Cafu e Roberto Carlos.

Na seleção Ronaldo é chamado de "presidente", brincadeira ou não o fenômeno possui sim um liderança junto a CBF, será que isso não ajudou no carteiraço?

Análise das quartas de final


Seleção da Rodada: Ricardo (Portugal), Zambrotta (Itália), Ayala (Argentina), R.Carvalho (Portugal), Ashley Cole (Inglaterra), Vieira (França), Hargreaves (Inglaterra), Zidane (França), Ballack (Alemanha), Cristiano Ronaldo (Portugal), Toni (Itália).

Melhor Atuação Coletiva: Itália
Pior Atuação Coletiva: Brasil

Melhor Atuação Individual: Zidane (França)
Pior Atuação Individual: Pauleta (Portugal)

Melhor Técnico: Luis Felipe Scolari (Portugal)
Pior Técnico: Carlos Alberto Parreira (Brasil)

Melhor Jogo: Alemanha X Argentina
Pior Jogo: Portugal x Inglaterra

Melhor Torcida: Inglaterra
Pior Torcida: Ucrânia

Melhor Juiz: Horácio Elizondo (Argentina) - Portugal x Inglaterra
Pior Juiz: Frank de Bleeckere (Bélgica) - Itália x Ucrânia

Gol Mais Bonito: Klose - Alemanha x Argentina

França 1 x 0 Brasil

1º/7/2006 - Quartas de Final - Frankfurt - 16 horas

Foi a melhor atuação dos franceses na copa, mas só isso não explica a eliminação do Brasil. Esse é um dos jogos que fica a sensação que foi o Brasil que perdeu, e não a França que ganhou. E claro que a França dominou, mas quantas chances de gol tiveram os franceses? Poucas, menos ainda foram as oportunidades criadas pelos brasileiros.
A França repetiu a mesma escalação dos jogos anteriores, apenas os "pontas" Malouda e Ribery jogaram um pouco mais recuados, Zidane ficou livre para jogar, e os marcadores brasileiros continuaram a deixar ele livre para jogar. Sobre isso é interessante a manifestação do Tetracampeão Jorginho:
Faltou um líder dentro de campo. Alguém para gritar, dar um bico para cima na hora que o Zidane dava lençolzinho. Tinha que dar um bico nele. Faltou uma chegada dura. Que negócio é esse de fazer frescura? O Dunga é chato para caramba mas se ele tivesse lá isso não tinha acontecido"
E foi exatamente isso que aconteceu, ninguém encostou no Zizou, como se tivessem medo de marca-lo. Sobre a marcação em Zidane, Parreira foi extremamente infeliz e prepotente ao dizer que jogador brasileiro não sabe marcar homem a homem. Parece que Parreira não viu a semifinal da Champions League, entre Arsenal e Villareal, onde Gilberto Silva foi perfeito na marcação individual em Riquelme, anulando-o por completo. Custava mandar o mesmo Gilberto Silva "grudar" no Zidane?


O "cochilo" de Roberto Carlos no gol da frança já entrou para história, mas há de se ressaltar que apenas Juan, Lúcio e Gilberto Silva acompanharam a bola e seguiram na marcação, enquanto 5 franceses adentravam a área, entre eles Henry que fez o gol. Me parece que a "defesa" estava mal posicionada, ficando na linha da grande área.

É consenso que faltou atitude e liderança em campo, e eu concordo, e assim sendo não faz sentido a não-escalação de Emerson, deu pra ver ele berrando do banco de reservas, quando deveria estar dentro de campo, onde poderia fazer diferença. Alguém para dar uma chegada em Zidane. Lúcio bem que deu uma chegada no Henry, mas ninguém mas fez nada, fazer faltas não resolveria todos problemas da seleção, mas ao menos demonstra indignação, e fazer faltas é algo que toda equipe competitiva, que almeja ser campeã, tem de fazer

Talvez Emerson tenha "pagado o pato" pelos laterais veteranos. Há pouco tempo atrás, O técnico Carlos Billardo (campeão em 86) alertou para o problema nas laterais do brasil, e que isso estava sobrecarregando o Emerson. A entrada de Cicinho no decorrer do jogo visava corrigir um erro que vinha desde a estréia. Da mesma forma que Gilberto tinha de ser o titular, mas Roberto Carlos se escalou no carteiraço.

A entrada de Juninho não causou o efeito esperado, Wanderley Luxemburgo insinuou que ele "amarelou", pra mim ele foi abandonado por seus companheiros, ficando relegado tão somente a marcação, que não é seu forte. Sua saída é compreensível, mas entrada de Adriano é inexplicável, só se for pele insistência de Parreira com o "quadrado". Robinho entrou tarde, mas entrou bem.


Kaká e Ronaldinho estiveram sumidos, talvez seja efeito da longa temporada européia, mas também a falta de vontade, de garra. Ronaldo bem que tentou mas em algum jogo ele pagaria o preço pela falta de cuidado com a forma física.

A França esteve bem, entrou para jogar uma copa do mundo. Thuram foi uma muralha na zaga, Vieira repetiu as boas atuações anteriores, e Zidane, mesmo que não marcado como deveria, deu show, fazendo a melhor atuação da copa até aqui. Perder é do jogo, mas não dessa forma, sem esboçar reação



Brasil 0x1 França

BRASIL: Dida, Cafu (Cicinho, 75min), Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Gilberto Silva, Zé Roberto, Juninho Pernambucano (Adriano, 62min) e Kaká (Robinho, 78min); Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo - Técnico: Carlos Alberto Parreira.

FRANÇA: Barthez, Sagnol, Thuram, Gallas e Abidal; Makelele, Vieira, Ribéry (Govou, 76min), Zidane e Malouda (Wiltord, 80min); Henry (Saha, 85min) - Técnico: Raymond Domenech.

Data: 1/julho/2006
Estádio: Commerzbank (Frankfurt)
Árbitro:s Medina Cantalejo (ESP)
Público: 48.000
Gols: Henry (56min)
Cartões amarelos: Cafu, Juan, Lúcio e Ronaldo (BRA); Sagnol, Thuram e Saha (FRA)