A Itália, no primeiro tempo, fez o que se esperava dela no jogo: foi pra cima de um adversário nitidamente inferior. Teve duas chances através de Gilardino e Toni, em ambas Scwarzer fez ótimas defesas. A austrália bem que tentava, tinha um bom toque de bola, mas não chegava ao gol italiano, teve é verdade uma boa chance. Numa bola espirrada dentro da área, Chipperfield chutou para o gol, mas ali estava Buffon fazendo uma bela defesa.
Parecia que no segundo tempo os italianos resolveriam o jogo com facilidade, mas é sabido que a seleção italiana é dada a transformar seus jogos em dramas épicos. Desta vez foi a expulsão de Materazzi que mudou o rumo da partida, aos 6 minutos do segundo tempo. Com um a mais a Austrália cresceu, mas Guus Hiddink foi muito cauteloso, apostando na prorrogação, e justamente quando tudo indicava uma prorrogação ocorreu o pênalti. Duvidoso é verdade, mas na minha opinião houve a falta sim. Neill deu um carrinho que simplesmente não atingiu a bola, depois se colocou com obstáculo para a passagem do italiano. È bem verdade que Grosso cavou a falta, buscando o contato, mas isso não descaracteriza o pênalti. Totti cobrou muito bem, no canto, alto, com força e pôs os italianos nas quartas.
ITÁLIA: Buffon, Grosso, Materazzi, Cannavaro e Zambrotta; Perrotta, Gattuso, Pirlo e Del Piero (Totti, 75min); Toni (Barzagli, 56min) e Gilardino (Iaquinta, 46min) – Técnico: Marcello Lippi.
AUSTRÁLIA: Schwarzer, Bresciano, Neill, Moore e Chipperfield; Grella, Culina, Wilkshire, Cahill e Sterjovski (Aloisi, 81min); Viduka – Técnico: Guus Hiddink.
Data: 26/junho/2006
Estádio: Fritz Walter Stadion (Kaiserslautern)
Público: 46.000
Árbitro: Luís Medina Cantalejo (Espanha)
Gols: Totti (pênalti, 94min)
Cartões amarelos: Grella, Grosso, Gattuso e Zambrotta (Itália); Cahill e Wilkshire (Austrália)
Cartão vermelho: Materazzi (Itália)
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